Essa foi a primeira oportunidade de formação, a nível estadual, que tivemos desde 2006. Pudemos perceber ali a insatisfação da maioria dos colegas com a sua colocação dentro da escola. O termo "faz-tudo" foi muito citado como forma de mostrar a falta de objetividade e clareza nas funções que temos que desempenhar no ambiente escolar. Não são poucos os colegas ATPs que estão totalmente desviados da articulação pedagógica, ponto principal na criação deste cargo. A valorização profissional e salarial também foi discutida, gerando promessas de que serão estudadas, com grandes chances de se concretizarem, segundo a fala do secretário do estado da educação, Marco Tebaldi.
Segundo Tebaldi, na abertuda do evento, a função dos ATPs é de articular as ações didático-pedagógicas e não ser o coringa, o "faz-tudo na escola." O primeiro passo foi dado, temos agora que abrir espaço novamente, nos adequando a essa nova realidade, junto com a direção e assessores, especialistas, administradores, coordenadores, orientadores, enfim, todos que façam parte da equipe pedagógica de nossas escolas.
Temos um grande desafio e uma grande responsabilidade em nossas mãos, mas se tivermos apoio e reconhecimento, com certeza teremos condições de realizar um trabalho de qualidade e poderemos nos orgulhar muito disso futuramente.