O Ministério da Educação (MEC) lançou na última quinta-feira, dia 15 de agosto, o caderno da Política Nacional de Alfabetização.
Trata-se de um guia explicativo que detalha a política. É destinado a
estados e municípios, professores e alunos do Ensino Fundamental, pais e
responsáveis, bem como estudantes da educação de jovens e adultos.
São 54 páginas que abordam o cenário atual, marcos históricos e
normativos no Brasil. O caderno apresenta importantes relatórios
científicos internacionais e aborda conceitos sobre alfabetização,
literacia e muito mais.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, reforçou que a Política
Nacional de Alfabetização tem suas bases em evidências que deram
certo. “Estamos pedindo para que a alfabetização tenha critérios
científicos”, disse.
O leitor ficará por dentro do papel da família para o sucesso das
crianças na aprendizagem da leitura e da escrita. Como desde antes da
alfabetização a criança deve aprender certas habilidades de maneira
lúdica e adequada à idade dela. A adesão às diretrizes da PNA é
voluntária. O caderno trata ainda do aprendizado de jovens e adultos.
O trabalho se inspira no que é realizado em países que aumentaram
seus indicadores educacionais. São exemplos: Austrália, Canadá, Chile,
Estados Unidos, França e Portugal. E o que há de comum em todos eles?
Seguiram evidências científicas e priorizaram a educação básica.
"O lançamento da Conabe (Conferência Nacional de Alfabetização
Baseada em Evidências), no dia de hoje, tem como objetivo alinhar a
estratégia do Ministério da Educação do Brasil àquelas de autoridades
educacionais de países como o Reino Unido, com a Estratégia Nacional de
Leitura, de 1998; os EUA, com o Painel Nacional da Leitura, de 2000; a
França, com o Observatório Nacional da Leitura, de 1998", disse o
secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim.
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