O número, que está sendo finalizado
pelos ministérios da Fazenda e da Educação, é usado para corrigir o
salário dos docentes da rede pública que lecionam do ensino infantil ao
médio (educação básica).
Diante do baixo crescimento da economia
brasileira, técnicos do governo já admitem que a correção pode ser até
inferior aos 7,86% registrados em 2010, o menor desde a definição do
piso nacional, há quatro anos.
O problema neste ano é que, com a menor
atividade econômica, a arrecadação da União ficou abaixo das projeções.
Como a atualização anual do piso está atrelada a uma cesta de impostos
que compõem o Fundeb (fundo para a educação básica), a estimativa do
reajuste dos professores em 2013 despencou.
A queda foi comunicada informalmente a
alguns secretários de Educação e reacendeu o debate sobre mudanças na
fórmula do reajuste.
Os governadores defendem uma alteração na metodologia atual e sua substituição por um reajuste atrelado à inflação, para garantir uma fórmula mais previsível. No mês passado, seis governadores questionaram no Supremo Tribunal Federal a regra em vigor.
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