sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Nova PEC define educação como serviço essencial e limita direito de greve


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         Já não bastava uma Medida Provisória (MP 746) mudando autoritariamente o Ensino Médio no país, uma Proposta de Emenda a Constituição (PEC 241) que congela os investimentos e pode acabar com o Plano Nacional de Educação, pra completar a Senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), apoiada por outros senadores, apresenta uma outra Proposta de Emenda a Constituição (PEC 53) que torna a educação um serviço essencial, limitando assim o direito de greve do magistério.
       Para a senadora, a educação é indispensável para o desenvolvimento social, profissional e humano. Assim, argumenta, é importante que a educação “não fique à mercê de interrupções”, sob pena de inviabilizar o próprio progresso da Nação. Para elaa proposta busca justamente garantir que o direito de greve não seja exercido “em detrimento dos interesses sociais da educação, já que as constantes e prolongadas greves prejudicam a formação dos estudantes e dificultam o desenvolvimento do país”.
        
         Na verdade, o que o governo quer é acabar com o direito de protestar, de se manifestar contra as barbáries que estão fazendo com a educação em nosso país.  Os educadores querem respeito e não retaliação! A educação está sofrendo um grande retrocesso, depois de anos tendo uma política de investimentos e valorização profissional. Considerar como serviço essencial só pra acabar com um direito constitucional dos trabalhadores da educação é uma vergonha, a legítima Lei da Mordaça. O atual governo não quer ser contrariado, quer impor suas ideias sem discutir com o povo. 

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